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Brasil

Cidade de São Paulo registra 19 mortes por dengue em 2025

Dos demais 16, nove tinham até 34 anos, cinco acima de 65 e os outros dois eram crianças -11 e 12 anos (nenhum tomou a vacina Qdenga, da farmacêutica Takeda, disponível na rede pública)

Redação Jornal de Brasília

03/06/2025 13h42

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O GDF intensificou o combate à dengue com medidas como mutirão de retirada de lixo, armadilhas contra o mosquito e o aplicativo e-Visit@ DF Endemias | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

PATRÍCIA PASQUINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A cidade de São Paulo registrou 19 mortes por dengue, de janeiro a 30 de maio. É o que diz o Boletim de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde. No período, o município totalizou 52.604 casos. Os dados são provisórios.

Na segunda-feira (2), a pasta confirmou os últimos três óbitos: duas mulheres com comorbidades, de 48 e 87 anos, de Capão Redondo e Moema (regiões sul e sudeste), respectivamente, e um idoso de 73 anos, sem doenças conhecidas, também de Capão Redondo.

Dos demais 16, nove tinham até 34 anos, cinco acima de 65 e os outros dois eram crianças -11 e 12 anos (nenhum tomou a vacina Qdenga, da farmacêutica Takeda, disponível na rede pública).

Seis dos mortos moravam no distrito de Jardim Ângela, na zona sul. Os demais eram de Campo Limpo, Capão Redondo e Cidade Ademar (sul), Brasilândia e Vila Guilherme (norte), Butantã (oeste), São Mateus, Ermelino Matarazzo (leste), e Cangaíba, Sacomã, Moema e Mooca (sudeste).

Com coeficiente de incidência de 438,2 por 100 mil habitantes, a capital está epidêmica.

Ao observar os 96 distritos separadamente, 58 deles já ultraaram 300 de incidência e são considerados na mesma condição. O indicador mostra o risco de os moradores ficarem doentes e a probabilidade de novos casos.

Jardim Ângela, na zona sul, ainda tem o maior número de casos (3.878) e a mais alta incidência de dengue (1.110,5) do município.

Os demais distritos com maior incidência são Rio Pequeno (938,5), Capão Redondo (898,7), Perus (895,1) e Brasilândia (867,8).

A região central é a única da cidade em que nenhum dos distritos (Bom Retiro, Consolação, Santa Cecília, Bela Vista, Cambuci, Liberdade, República e Sé) encontra-se em epidemia pela doença.

Em 2024, no mesmo período, a capital tinha 194 mortes e 412.778 casos de dengue. É importante ressaltar que neste ano a epidemia foi bastante intensa e superou os números de anos anteriores.

Em 2023, também de janeiro a maio, São Paulo contabilizava seis mortes e 9.134 casos.

Neste ano, os meses com mais casos foram março (17.423) e abril (17.339). Maio totalizou 8.230 ocorrências da doença.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde afirma que dados de dengue por semana epidemiológica mostram queda no número de novas infecções. De 30 de março a 5 de abril (semana 14), foram confirmados 4.654 casos. De 4 a 10 de maio (19), o número caiu para 2.834 – uma redução de 39%.

De acordo com a pasta, a dengue apresenta um padrão sazonal e concentra a maioria dos casos no primeiro semestre, com maior incidência entre os meses de fevereiro e abril.

A secretaria disse, ainda, que realiza diariamente ações de prevenção e combate à doença.

Em 2025, já foram realizadas mais de 6,2 milhões delas -o que inclui visitas domiciliares, bloqueio de criadouros, nebulizações, aplicação de larvicidas em pontos estratégicos e com drones em locais de difícil o, além de campanhas educativas para conscientização da população.

VACINAÇÃO

Desde o início da vacinação, em abril de 2024, até quarta-feira (28), foram aplicadas 555.460 doses da vacina contra a dengue – 368.669 primeiras doses (cobertura de 54,95%) e 186.791 segundas (27,84%).

O imunizante segue disponível para a população de 10 a 14 anos, no esquema de duas doses, com intervalo de três meses.

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