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O dilema petista na Câmara e Senado

Arquivo Geral

24/01/2017 12h00

Atualizada 08/02/2017 12h03

Assim como a bancada do PT na Câmara, os 10 senadores petistas também vivem um drama shakespeariano que será discutido na próxima segunda-feira. O partido apoia a reeleição do deputado Rodrigo Maia (Dem-RJ) e o compartilhamento da Mesa com partidos da base do governo, mas a metade dos deputados discorda. No Senado, dois senadores – Gleisi Hoffmann e Lindberg Farias – se opõem a um acordão já fechado com o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). A direção do PT quer dar emprego a petistas. Não é para menos. Os gabinetes dos senadores e as duas lideranças que cabem ao partido já estão entupidos de antigos funcionários do Planalto de Dilma Rousseff. A Liderança da bancada é outro pepino a ser resolvido.

Entrega do chapéu

O senador Humberto Costa (PE) já avisou que não quer mais liderar a bancada. Está cansado e quer se dedicar a temas de Pernambuco, com os olhos para a reeleição em 2018.

Racha

Gleisi e Lindberg estariam interessados, mas a oposição à eleição de Eunício pode ser um problema e dos grandes, porque não há consenso e a bancada está dividida.

Constelação

A bancada do PSD ficará maior com o senador Lasier Martins (RS), que saiu do PDT. O gaúcho recebeu convite do PSDB, mas preferiu uma bancada pequena, sem estrelas.

Reta final

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC), escolheu o seu cavalo de batalha em 2017. É o fim do imposto sindical, cujo projeto tramita em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Sociais.

Mumu

O projeto poderia ter sido votado em dezembro ado, mas encontrou resistências especialmente do PT. O imposto sindical arrecada por ano para sindicatos e centrais sindicais, R$ 3,5 bilhões.

Fogo amigo

Mas não é só o PT que é contra. O sindicalista Ricardo Patah, da UGT, é um fervoroso adversário da proposta. Patah é do mesmo partido de Petecão, o PSD.

Com apito

Terra dos Pataxós desde que Cabral aportou por aqui – hoje restaram 19 aldeias – Porto Seguro (BA) elegeu seu primeiro índio para a câmara de vereadores.

Índio verde

É o cacique Renivaldo (PV), da aldeia Imbiriba e da vila de Itaporanga. Não prometeu nada na campanha, apenas cuidar da comunidade. É isso que o povo quer.

Ouvir mais

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, tem exercido como ninguém seu lado “mineiro de ser”. Embora não tenha nenhuma intimidade com a política partidária, a magistrada de Montes Claros tem falado pouco e desconversa sobre a escolha do novo relator da Operação Lava jato.

Falar menos

Primeiro foi ouvir os três juízes auxiliares de Teori Zavascki – Márcio Schiefler, Paulo Marcos e Hugo Sinvaldo, dois dos quais de Santa Catarina, estado natal do falecido ministro. Queria saber em que pé está a análise das delações premiadas. Devagar, tem discutido o assunto com os colegas ministros. Nas conversas tem percebido que a questão vai além da jurídica.

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