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Analice Nicolau
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Anatel apreende 56 mil produtos irregulares da Amvox em operação na BA e SP

Equipamentos tinham selos falsos de homologação e eram vendidos em grandes redes varejistas; Polícia Federal e MPF devem investigar crimes e infrações contra consumidores

Analice Nicolau

27/05/2025 12h00

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Os produtos apreendidos são da marca Amvox. (Foto: Divulgação)

Na última quinta-feira (22), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou uma megaoperação de fiscalização numa fábrica e em estabelecimentos comerciais de Camaçari (BA) e São Paulo (SP).

Foram lacrados cerca de 56 mil produtos com irregularidades na homologação como, por exemplo, a utilização de selos da Anatel com números falsos.

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Equipamentos de áudio foram apreendidos em operação. (Foto: Pexels)

Os equipamentos de áudio apreendidos pelos fiscais eram vendidos em grandes redes varejistas com certificação indevida. Os produtos apreendidos são da marca Amvox e foram fabricados e distribuídos pela empresa Reistar Indústria e Comércio de Eletrônicos Ltda.

A Anatel intensificou as ações de combate a operações comerciais irregulares e identificou produtos da Amvox com certificados de homologação vencidos e não renovados, ou ainda com números de certificação que não correspondem ao modelo efetivamente vendido.

Foram verificados diversos modelos de equipamentos eletrônicos com homologação da Anatel incompatível ao produto, inclusive com códigos vencidos, reaproveitados ou que não possuem correspondência válida no banco de dados da agência de telecomunicações.

A prática pode configurar falsidade ideológica ou documental, concorrência desleal e risco à saúde e à segurança dos consumidores.

Após a operação, a Anatel deve fazer uma comunicação formal dos fatos às autoridades competentes para apuração das possíveis infrações penais, de consumo e metrológicas. A Polícia Federal será responsável por uma apuração de crimes contra a fé pública e contra as relações de consumo.

Já o Ministério Público Federal pode atuar na tutela coletiva dos consumidores e na proteção da ordem econômica. Por fim, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) deve apurar eventuais infrações aos regulamentos técnicos aplicáveis aos produtos comercializados.

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